- 12 Homens e Uma Sentença
- 1492 – A Conquista do Paraíso
- 1984
- 2001: Uma Odisséia No Espaço
- 2010: O Ano Em Que Faremos Contato
- 300 de Esparta
- 50 Años de Monte: Historia de las FARC – EP
- A Batalha de Argel (Duplo)
- A Corporação
- A Greve
- A Guerra de Um Homem
- A Guerra Do Fogo
- A Intérprete
- A Liberdade é Azul
- A Mãe
- A Missão
- A Morte do Profeta: os últimos dias da vida de Malcom X
- A Morte e a Donzela
- A Pessoa é Para o que Nasce
- A Queda: as últimas horas de Hitler
- A Revolução dos Bichos
- A Revolução Não Será Televisionada
- A Vale É Nossa
- A Vida é Bela
- ABC da Greve (+ Ecologia / Megalópolis / Deixa que eu Falo)
- Acorda Raimundo... Acorda
- Adeus Minha Comcubina
- Agosto Negro
- Amistad
- Ana e Jorge ao vivo
- Apocalypse Now - Redux
- Araguaya: Conspiração do Silêncio
- Armas Não Atiram Rosas: 10 anos de impunidade do massacre de Camarazal
- Arquitetura da Destruição
- As Aventuras de Pedro Malasartes – Mazzaropi
- Assalto ao Trem Pagador
- Memórias Póstumas
- Bagaço
- Batalha da França (Coleção Battlefield 1)
- Batalha de Volga (Coleção II Guerra Mundial – Volume 9)
- Billy Elliot
- Blade Runner, o caçador de andróides
- Bloqueo: la guerra contra Cuba
- Boca de Lixo
- Boleiros – Era Uma Vez O Futebol...
- Bom Dia Noite
- Bombón El Pero
- Braços Cruzados, Máquinas Paradas
- Brasil: Muito Além do Cidadão Kane
- Brava Gente Brasileira
- Buena Vista Social Club
- Cabra Marcado Para Morrer
- Cabra-Cega
- Cafundó
- Calígula
- Caminho Para Guantánamo
- Cana no Pontal?
- Carlota Joaquina – Princesa do Brazil
- Cartola – Programa Ensaio
- Che – Parte Dois: A Guerrilha
- Che – Parte Um: O Argentino
- Chico Buarque Especial – BOX 1: Meu Caro Amigo, À Flor da Pele, Vai Passar
- Chico Buarque Especial – BOX 2: Anos Dourados, Estação Derradeira, Bastidores
- Chico Buarque Especial – BOX 3: Romance, O Futebol, Uma Palavra
- Chico Buarque Especial – BOX 4: Cinema, Santimbancos, Roda Viva
- Chico ou o País da Delicadeza Perdida
- Con Los Pobres De La Tierra / Asedio A Uma Embajada
- Corea Del Norte, Un Dia En La Vida
- Crash: no limite
- Cronicamente Inviável
- Cuba Feliz
- Cuba: Caminos de Revolución 1 – Che Guevara, donde nunca jamás lo imaginan
- Cuba: Caminos de Revolución 2 – Antes del 59
- Cuba: Caminos de Revolución 3 – Los 4 años que estremecieron al mundo
- Cuba: Caminos de Revolución 4 – Una isla en la corriente
- Cuba: Caminos de Revolución 5 – Entre el arte y la cultura
- Cuba: Caminos de Revolución 6 – La solidaridad internacional
- Cuba: Caminos de Revolución 7 – Momentos con Fidel
- Depois Daquele Baile
- Deus e o Diabo na Terra do Sol
- Diamante de Sangue
- Diários de Motocicleta
- Dias que Abalaram o Mundo – BBC - vol 2
- Documentário da Fábrica Ocupada Flaskô
- Edifício Master
- Elis Regina – entrevista TV Cultura
- Em Busca do Mundo Perdido
- Enron: os mais espertos da sala
- Entreatos
- Estamira
- Estrada da Vida – Milionário e José Rico
- Fahrenheit 11 de Setembro
- Fahrenheit 451
- Filhos da Esperança
- Forest Gump: o contador de Histórias
- Francis Fukuyama – Roda Viva
- Gandhi
- Germinal
- Getúlio Vargas
- Grande Sertão Veredas
- Greve
- Guerra do Brasil / Guerra dos Pelados
- Guerra dos Mundos
- Guerra e Paz
- Harry Potter e a Ordem da Fênix
- Harry Potter e o Cálice de Fogo
- Hércules 56
- História do Brasil – por Boris Fausto
- Hotel Ruanda
- Ilha das Flores
- Inimigo Meu
- Janela da Alma
- Jango
- Jeca Tatu – Mazzaropi
- Kika
- Kill Bill – o som vibrante da vingança
- La Guerra Civil Española: el preludio de la tragedia (1931-1936)
- La Revolución Cubana em Imágenes
- Ladrões de Casacos
- Laranja Mecânica
- Lenin in October (audio russo, legenda italiana ou sem legenda)
- Los Hermanos no Cine Íris
- Los Latinoamericanos (Episódios 1, 2, 3 e 4) (Áudio Espanhol, sem legendas)
- LOST – Segunda Temporada (Volumes 1, 3, 4, 5, 6 e Bônus Especiais)
- Magnólia
- Manu Chau: Babylonia en Guagua
- Marighella: retrato falado do guerrilheiro
- Mario Alighiero Manacorda: aos educadores brasileiro
- Matrix – Trilogia Box
- Memórias do Cárcere
- Memórias do Subdesenvolvimento
- Memórias Póstumas de Braz Cubas
- Assalto ao Trem Pagador
- Meninos do Brasil
- Mephisto
- Migrantes
- Milton Nascimento: acústico na Suiça
- Montoneros, una História
- Morte e Vida Severina
- Motoboys: Vida Loca
- MST: Assentamento 8 de abril
- Musicalmente Mercedes Sosa – Acústico na Suíça
- Nação Fast Food
- Narradores de Javé
- Nascidos em Bordéis
- Noam Chomsky: o consenso fabricado
- Nós Que Aqui Estamos Por Vós Esperamos
- O Agente Secreto
- O Assassinato De Trotsky
- O Auto da Compadecida – Box (Filme e Minissérie)
- O Caçador de Bruxas
- O Cheiro do Ralo
- O Código Da Vinci
- O Ditador
- O Encouraçado “Potemkin”
- O Enigma De Kaspar Hauser
- O Escafandro e a Borboleta
- O Fabuloso Destino De Amélie Poulain
- O Fantasma da Ópera
- O Filho da Noiva
- O Homem da Capa Preta
- O Homem Elefante
- O Homem que Virou Suco
- O Incrível Exército De Brancaleone
- O Informante
- O Jardineiro Fiel
- O Julgamento de Nuremberg
- O Mágico De Oz
- O Maior Amor Do Mundo
- O Nome Da Rosa
- O Poderoso Chefão – completo (4 DVD)
- O Povo Brasileiro (Episódios 1 a 4)
- O Povo Brasileiro (Episódios 5 a 7)
- O Povo Brasileiro (Episódios 8 a 10)
- O Prisioneiro da Grade de Ferro
- O Processo
- O Senhor das Armas
- O Trem da Vida
- O Triunfo da Vontade
- O Velho: a história de Luiz Carlos Prestes
- Opostos Perfeitos
- Os Anos JK
- Os Deuses Devem Estar Loucos
- Os Gritos do Silêncio
- Os Miseráveis
- Oscar Niemeyer – a vida é um sopro
- Papillon
- Paradise Now
- Paulo Freire
- Peões
- Piratas do Caribe – no fim do mundo
- Politicamente Incorreto
- Ponto de Mutação
- Pro Dia Nascer Feliz
- Provoked
- Quadra Fechada
- Quanto Vale ou é Por Quilo?
- Quase Deuses
- Queen – Rockthology, and more...
- Queimada
- Rainha Margot
- Raiz Forte - MST
- Reds: Dias Que Abalaram o Mundo (duplo)
- Robô Gigante – Episódios 01 a 04
- Rocha Que Voa
- Roda Viva – Francis Fukuyama
- Roger Waters Live In Berlin
- Saneamento Básico – O Filme
- Sangue Negro
- Sede de Viver
- Sementes Vivas – O Filme
- Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel
- Senhor dos Anéis – As Duas Torres
- Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei
- Senta a Pua! (duplo)
- Série Trabalho e Mudanças Sociais –
- Trabalho Infantil (duplo): Conversas de Crianças; Meninos da Roça; Sonhos de Crianças; Meninas Mulheres; Trabalhadores Invisíveis
- Série Trabalho e Mudanças Sociais – Trabalhadores, Imagens e Memória (duplo): Os Rurais da CUT – imagens e memórias; O que eu conto do sertão é isso; Vulgo Sacopã
- Série Trabalho e Mudanças Sociais – Trabalho no Agronegócio Canavieiro (duplo): Quadra Fechada; Califórnia à Brasileira; A Memória em Nossas Mãos; Por Tras dos Verdes Canaviais, Guariba 1984
- Seu Jorge Live at Montreux
- Sob o Céu do Líbano
- Sociedade dos Poetas Mortos
- Soy Cuba
- Super Size Me
- Tapete Vermelho
- Terra e Liberdade
- Terra em Transe
- Terra Estrangeira
- The Wall
- Tiros em Columbine
- Trainspotting – Sem Limites
- Tropa de Elite
- Último Tango em Paris
- Um Estranho no Ninho
- Um Grito de Liberdade
- Um Sonho de Liberdade
- Uma Verdade Inconveniente
- Un Mundo Por Ganar
- Vidas Secas
- Vinícius
- Violação de Privacidade
- Viva Zapata!
- Voces Inocentes
- Z
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Lista de Filmes - Novembro de 2009
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
VIDEOTECA SENSACIONAL: Partido Comunista Obrero Espanhol - PCOE
O Partido Comunista Obrero Espanhol - PCOE, possui uma vioteca on line com videos raríssimos, todos disponíveis para serem assistidos on line. Vale mesmo a pena!
Clique aqui veja a página.
domingo, 4 de janeiro de 2009
Brasil, Muito Além do Cidadão Kane
Beyond Citizen Kane (no Brasil, Muito Além do Cidadão Kane) é um documentário televisivo britânico de Simon Hartog produzido em 1993 para o Canal 4 do Reino Unido. A obra detalha a posição dominante da Rede Globo na sociedade brasileira, debatendo a influência do grupo, poder e suas relações políticas. O ex-presidente e fundador da Globo Roberto Marinho foi o principal alvo das críticas do documentário, sendo comparado a Charles Foster Kane, personagem criada em 1941 por Orson Welles para Cidadão Kane, um drama de ficção baseado na trajetória de William Randolph Hearst, magnata da comunicação nos Estados Unidos. Segundo o documentário, a Globo emprega a mesma manipulação grosseira de notícias para influenciar a opinião pública como o fez Kane.
Sinopse
O documentário acompanha o envolvimento e o apoio da Globo à ditadura militar, sua parceria ilegal com o grupo americano Time Warner (naquela época, Time-Life), a política de manipulação de Marinho (que incluíam o auxílio dado à tentativa de fraude nas eleições fluminenses de 1982 para impedir a vitória de Leonel Brizola, a cobertura tendenciosa sobre o movimento das Diretas-Já, em 1984, quando a emissora noticiou um importante comício do movimento como um evento do aniversário de São Paulo e a edição, para o Jornal Nacional, do debate do segundo turno das eleições presidenciais brasileiras de 1989, de modo a favorecer o candidato Fernando Collor de Mello frente a Luis Inácio Lula da Silva), além de uma controvérsia negociação envolvendo acções da NEC Corporation e contratos governamentais.
O documentário apresenta entrevistas com destacadas personalidades brasileiras, como o cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda, os políticos Leonel Brizola e Antônio Carlos Magalhães, o publicitário Washington Olivetto, os jornalistas Walter Clark, Armando Nogueira, Gabriel Priolli e o atual presidente Luis Inácio Lula da Silva.
Controvérsia da Globo sobre direitos britânicos
O documentário foi transmitido pela primeira vez em setembro de 1993, por meio do Canal 4 britânico. A transmissão foi adiada por um ano, porque a Rede Globo contestou, baseado em leis do Reino Unido, os produtores de Muito Além do Cidadão Kane pelo uso sem permissão de pequenos fragmentos de programas da emissora para fins de "observação crítica e de revisão".
Durante este período, o diretor Simon Hartog morreu após uma longa enfermidade. O processo de edição do documentário foi assumido por seu co-produtor, John Ellis. Quando pôde ser finalmente transmitido, cópias do documentário foram disponibilizadas ao custo de produção pelo Channel 4. Muitas cópias foram enviados ao Brasil através da comunidade brasileira residente na Grã-Bretanha.
Banimento no Brasil
O filme seria exibido pela primeira vez no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro do Rio de Janeiro, em março de 1994. Um dia antes da estréia, a polícia militar recebeu uma ordem judicial para apreender cartazes e a cópia do filme, ameaçando em caso de desobediência multar a administração do MAM-RJ e também intimidando o secretário de cultura, que acabou sendo despedido três dias depois.
Durante os anos noventa, o filme foi mostrado ilegalmente em universidades e eventos sem anúncio público de partidos políticos. [1] Em 1995, a Globo tentou caçar as cópias disponíveis nos arquivos da Universidade de São Paulo através da Justiça Brasileira, mas o pedido lhe foi negado.
O filme teve acesso restrito a essas pessoas e só se tornou amplamente vistos a partir da década de 2000, graças à popularização da internet.
Distribuição e o fenômeno internet
A Rede Globo tentou comprar os direitos para o programa no Brasil, provavelmente para impedir sua exibição. No entanto, antes de morrer, Hartog tinha acordado com várias organizações brasileiras que os direitos de televisão não deveriam ser dados à Globo, a fim de que o programa pudesse ser amplamente conhecido tanto por organizações políticas e quanto culturais. A Globo perdeu o interesse em comprar o programa quando os advogados da emissora descobriram isso, mas o filme permanece proibido de ser transmitido no Brasil.
Entretanto, muitas cópias em VHS e DVD vem circulando no país desde então. O documentário está disponível na Internet, por meio de redes P2P e de sítios de partilha de vídeos como o YouTube e o Google Video (onde se assistiu quase 600 mil vezes).
Contrariando a crença popular, o filme está disponível no Brasil, embora em sua maioria em bibliotecas e coleções particulares.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Beyond_Citizen_Kane
Cuba: Caminos de Revolución - 7 DVDs
Acesse todos os episódios no Partido Comunista Obrero Espanhol (PCOE):
Assista aos videos aqui!
Por primera vez una colección emblemática sobre uno de los episodios más apasionantes y controvertidos de la Historia Moderna. Siete capítulos originales, realizados a partir de las imágenes del archivo histórico del Instituto Cubano del Arte e Industria Cinematográficos (ICAIC), conteniendo tomas Inéditas y material extra, con más de 2 horas de duración por capítulo. Che Guevara, nunca jamás se lo imaginan; Antes del 59, Los 4 años que estremecieron al Mundo, Una isla en la corriente; Entre el Arte y la Cultura, La Solidaridad Internacional; Fidel: Acción y Pensamiento, son los capitulos que integran esta serie.
Cuba, Caminos de Revolución
7 Episodios + 27 extras
Capítulo 1 - Che Guevara, donde nunca jamás se lo imaginan
Extras: 1.1 - Hasta la victoria siempre
Extras: 1.2 - Entre Leyendas
Extras: 1.3 - Octubre del 67
Extras: 1.4 - Una Foto Recorre el Mundo
Capítulo 2
Capítulo 2 - Antes del 59
Extras: 2.1 - La primera intervención
Extras: 2.2 - ¡Viva la república!
Extras: 2.3 - Crónica de una Infamia
Capítulo 3
Capítulo 3 - Los 4 años que estremecieron al mundo
Extra 3.1 ? Girón
Extra 3.2 - Noticieros: La crisis de los misiles
Extra 3.3 - Muerte al Invasor
Capítulo 4
Capítulo 4 - Una isla en la corriente
Extras: 4.1 - Del otro lado del cristal
Capítulo 5
Capítulo 5 - Entre el Arte y
Extras: 5.1 - Buscando A Chano Pozo
Extras: 5.2 - Con
Extras: 5.3 - Omara Portuondo
Extras: 5.4 - Yo soy la canción que canto
Capítulo 6
Capítulo 6 - La solidaridad internacional. Patria es Humanidad
Extras: 6.1 - Misioneros de la salud
Extras: 6.2 - Solidaridad Cuba y Vietnam
Extras: 6.3 - Piedra sobre piedra
Capítulo 7
Capítulo 7 - Momentos con Fidel
Extra 7.1 - Mi hermano Fidel
Extra 7.2 - El primer delegado
Extra 7.3 - Condenadme, no importa
Extra 7.4 ? Desafio
Memorias do Subdesenvolvimento
Retrato lúcido e poético de Cuba no começo dos anos 60, Memórias do Subdesenvolvimento é considerado um clássico do cinema latino-americano. O mestre Tomás Gutiérrez Alea oferece um olhar ao mesmo tempo carinhoso e crítico sobre os rumos da revolução de Fidel Castro, narrado pelos olhos de Sérgio, um homem que aos 38 anos se vê subitamente sozinho em Havana, depois que sua mulher e seus pais resolvem migrar para os Estados Unidos. Ao acompanhar Sérgio, o espectador é convidado a passear pelas ruas da capital cubana e a encontrar personagens reais, num filme que mistura com habilidade recursos da ficção e do documentário.
Gênero | Cinema Latino-Americano |
Atores | Sergio Corrieri, Daisy Granados, Eslinda Núñez, |
Direção | Tomás Gutiérrez Alea, |
Idioma | Espanhol, |
Legendas | Português, Inglês, Espanhol, |
Ano de produção | 1968 |
País de produção | Cuba, |
Duração | 97 min. |
A Guerra do Fogo
A Guerra do Fogo (La Guerre du feu, 81, FRA/CAN)
Dir.: Jean-Jacques Annaud. Com: Everett McGill, Rae Dawn Chong, Ron Perlman, Nameer El Kadi.
por Rodrigo Cunha
Um dos temas que envolvem a discussão sobre a naturalidade da linguagem falada é o que versa sobre a sua origem. O filme A Guerra do Fogo, de Jean-Jacques Annaud, é uma interessante especulação a esse respeito, e ajuda a refletir sobre a questão.
O filme trata de dois grupos de hominídios pré-históricos: um que cultuava o fogo como algo sobrenatural e outro que dominava a tecnologia de fazer o fogo. Em termos de linguagem, o primeiro não está muito longe dos demais primatas, emitindo gritos e grunhidos quase na totalidade vocálicos. Esse tipo de comunicação assemelha-se ao que Rousseau considera, em seu Ensaio sobre a origem das línguas, como a primeira manifestação de linguagem no homem, que é a expressão de suas paixões, como a dor e o prazer. Já o segundo grupo parece ter uma comunicação mais complexa, com maior número de sons articulados. Há outros elementos culturais, como habitações e ritos, que denotam um maior grau de complexidade do segundo grupo com relação ao primeiro.
No que concerne apenas à questão da linguagem, uma possível interpretação seria a seguinte: em um determinado estágio de sua evolução biológica, o homem, já se locomovendo como bípede e tendo suas mãos livres, aprendeu a manipular instrumentos, a interferir no seu meio e a fazer, dentre outras coisas, o fogo. A necessidade de preservação desse conhecimento, dessa tecnologia, levou-o a sofisticar a sua capacidade de comunicação. A princípio, sua linguagem pode ter sido meramente gestual, mas ele descobriu que os sons também poderiam se prestar a essa função.
Assim como, ao tornar-se Homo Erectus viu-se com as mãos livres (antes usadas principalmente na locomoção) e descobriu que poderia usá-las para manipular as coisas; assim como, ao tornar-se Homo Sapiens descobriu que poderia usar essa capacidade de manipulação para interferir no seu meio; da mesma forma, descobriu que os órgãos utilizados para funções vitais como a respiração e a digestão, também serviam para emitir sons. A partir do momento em que aprendeu a diversificar os sons através das articulações, conseguiu aumentar as possibilidades de combinação entre eles. Uma vez estabelecidas determinadas convenções entre os seus semelhantes, possibilitou-se a troca de informações (como a tecnologia de fazer o fogo) de um indivíduo para o outro.
A sofisticação da linguagem serviu para facilitar a comunicação de uma informação complexa, talvez não expressável meramente pelo gesto. Portanto, como diria o pai da Linguística Moderna, Ferdinand de Saussure, "não é a linguagem que é natural ao homem, mas a faculdade de construir uma língua, vale dizer: um sistema de signos distintos correspondentes a idéias distintas".
As divagações acima são apenas leituras possíveis do interessante filme de Annaud. E os indícios lingüisticos (a distinção entre a linguagem de uma tribo e de outra) foram pensados pelo foneticista Anthony Burgess, que assina o roteiro. Burgess ficou conhecido pelo livro Laranja Mecância, que foi adaptado para o cinema por Stanley Kubrick.
A Guerra do Fogo, com roteiro de Burgess e direção de Annaud, pode ser monótono e cansativo para quem não tem curiosidade pelo tema. Mas aqueles que se interessam não só pela origem da linguagem, mas pelas raízes da espécie humana e pelo florescer da razão e das tecnologias, irá apreciar o filme.
Fonte:http://www.comciencia.br/resenhas/guerradofogo.htm50 años de Monte - la história de las Farc-EP
Assita o documentario:
Este documentário retrata a história das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército do Povo (FARC-EP), desde os conflitos sociais que desencadearam a luta armada na Colômbia. Essencial para quem quiser conhecer um pouco da mais antiga guerrilha latino-americana.
Direção: Ives Bilon e Pablo Alejandro
Gênero: Documentário
Duração: 55 minutos
País: Colômbia
Ano: 1999
Áudio: Espanhol
SEM LEGENDAS EM PORTUGUÊS
http://colombia.indymedia.org/news/2007/10/73882.php
quinta-feira, 8 de março de 2007
"Batismo de Sangue" - O filme
André Campos,do Repórter Brasil
"Vocês vão ver que é um filme muito forte", já alertava frei Betto à platéia antes de a projeção começar. "E mais forte foi a realidade", completa. Anualmente, os dominicanos do Brasil – representantes da Ordem dos Pregadores, fundada há oito séculos por São Domingos de Gusmão – reúnem-se para uma semana de reflexões sobre os rumos da atuação religiosa posta em prática pelos seus membros.
Este ano, contudo, os debates sacros foram momentaneamente interrompidos para a revisão de um passado tão mundano quanto doloroso. Na última quinta-feira (25), cerca de 60 membros da Ordem foram até o cinema para assistir a uma exibição fechada de "Batismo de Sangue", filme ainda inédito no país. O longa-metragem – uma ficção baseada no livro homônimo de frei Betto – retrata a atuação dos dominicanos no combate ao regime militar instaurado após o golpe de 1964.
Durante os primeiros anos da ditadura, jovens frades seguidores de São Domingos desempenharam papel importante na resistência às forças armadas. Deram cobertura à Ação Libertadora Nacional (ALN), grupo guerrilheiro comandado por Carlos Marighella – ex-deputado federal e um dos principais opositores do governo. Os frades defendiam que viver o evangelho era integrar-se à comunidade através de práticas sociais concretas, que defendessem os injustiçados. Pagaram alto preço: perseguição, cadeia, tortura e exílio.
Em 1969, os freis Ivo e Fernando foram os primeiros dominicanos a cair. Capturados pela polícia e submetidos a fortes torturas, acabaram forçados a servir de isca e marcar um encontro com Marighella. A emboscada revelou-se um sucesso: após troca de tiros, morreu o líder da ALN.
Frei Tito, então com 24 anos, foi o próximo dominicano colocado atrás das grades, capturado no próprio convento dos dominicanos. Cinco dias depois, frei Betto - hoje conselheiro pessoal do presidente Lula - também foi preso. Estava escondido no Rio Grande do Sul, ajudando opositores do governo a fugirem do país pela fronteira.
Dentre todos esses religiosos, é a história de frei Tito que o filme aborda com mais profundidade. Durante 42 dias, ele foi submetido ao pau-de-arara, a choques elétricos nos ouvidos e genitais, a socos, pauladas, palmatórias e queimaduras de cigarro, entre outras perversidades. Em certa ocasião, foi lhe ordenado que abrisse a boca para receber a "hóstia sagrada" (dois eletrodos com corrente elétrica). Teve a boca queimada a ponto de não conseguir falar. Tentou suicídio nessa época, cortando-se com uma gilete. Os militares, no entanto, o mantiveram vivo e sob tortura psicológica.
Em dezembro de 1970, Tito foi incluído na lista de presos políticos trocados por um embaixador suíço seqüestrado. Partiu para o exílio, passando pelo Chile e pela Itália antes de se estabelecer definitivamente na França. Do Brasil, contudo, Tito não saiu sozinho. Levou consigo a lembrança obsessiva do delegado Sérgio Paranhos Fleury, seu principal algoz nos porões ditadura. Alucinava o espectro de seu torturador e sentia sua presença entre as árvores do convento de La Tourette – onde passou a viver. O delegado lhe dava ordens: não entrar, não deitar, não comer... Tito oscilava entre resistir e obedecer. Em 1974, atormentado por essa realidade, o frade enforcou-se em uma árvore nos arredores do convento.
História de resistência Entre os dominicanos presentes à exibição do filme, muitos participaram ativamente dessa história. Um deles é Xavier Passat, hoje coordenador da campanha de combate ao trabalho escravo da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Xavier nasceu na França e viveu em La Tourette nos anos 1970. Acompanhou de perto o calvário de frei Tito – tendo saído ele próprio, em algumas ocasiões, a sua procura após as constantes fugas do convento.
Para Xavier, ao contrário do que muitos pensam, o suicídio de Tito não pode ser considerado um ato de entrega. Na verdade, foi uma tentativa de libertar-se do jugo de Fleury, que continuava a torturá-lo de dentro de sua mente. Um último ato resistência contra a opressão da ditadura, encarnada na figura daquele sinistro delegado. "Melhor morrer do que perder a vida", havia escrito Tito um pouco antes de falecer.
Frei Oswaldo, hoje diretor da Escola Dominicana de Teologia em São Paulo, foi outro a rever o próprio passado em "Batismo de Sangue". Era ele o dominicano que originalmente fazia a ponte entre Marighella e os frades. Mas como estava muito exposto, seus superiores decidiram enviá-lo para a Europa pouco antes das prisões começarem. Acolheu Tito quando este veio à França, acompanhou seu calvário de perto. Só retornou ao Brasil há oito anos.
"Em maior ou menor grau, esse período foi traumático para os dominicanos envolvidos e para a Ordem em seu conjunto", explica Oswaldo. "Todos os grandes projetos que nós tínhamos foram talhados, impedidos de continuar." Entre eles, o frade destaca o Instituto de Teologia Católica na Universidade de Brasília (UnB) – iniciativa comandada por frei Mateus que foi abortada – e o extinto jornal de esquerda Brasil Urgente, também capitaneado por dominicanos.
Oswaldo afirma que a repressão levou a Ordem dos Dominicanos a não acolher nenhum novo membro no país durante quase quinze anos. "Como iríamos aceitar jovens que, pelo simples fato de ingressarem, já eram considerados suspeitos?", indaga.
Mas já diziam os militares: "apesar de poucos, fazem muito barulho". Estão hoje espalhados pelos quatro campos do território, envolvidos com diversas organizações religiosas e humanitárias. Combate ao trabalho escravo, defesa dos direitos indígenas, das mulheres e dos presidiários são apenas algumas das linhas de atuação adotadas pelos seus membros.
Segundo Oswaldo, há hoje um clima de retomada de projetos dominicanos em desenvolvimento no Brasil. A lembrança daquele passado, no entanto, jamais se apagará de sua memória. "É curioso. Há tempos na vida, às vezes três, quatro ou cinco anos, em que a intensidade é tal que parece termos vivido um século", reflete o frade.
Ficha técnica
Título Original: Batismo de Sangue / Gênero: Drama / Tempo de Duração: 110 minutos
Ano de Lançamento (Brasil / França): 2007 / Estúdio: Quimera Filmes / V&M do Brasil
Distribuição: Downtown Filmes / Direção: Helvécio Ratton
Roteiro: Dani Patarra e Helvécio Ratton, baseado no livro "Batismo de Sangue", de Frei Betto
Produção: Helvécio Ratton / Música: Marco Antônio Guimarães / Fotografia: Lauro Escorel
Direção de Arte: Adrian Cooper / Figurino: Marjorie Gueller e Joana Porto / Edição: Mair Tavares
Elenco
Caio Blat (Frei Tito), Daniel de Oliveira (Frei Betto), Cássio Gabus Mendes (Delegado Fleury), Ângelo Antônio (Frei Oswaldo), Léo Quintão (Frei Fernando), Odilon Esteves (Frei Ivo), Marcélia Cartaxo (Nildes), Marku Ribas (Carlos Marighella).
quarta-feira, 7 de março de 2007
A Revolução Não Será Televisionada
O documentário A revolução não será televisionada, filmado e dirigido pelos irlandeses Kim Bartley e Donnacha O’Briain, apresenta os acontecimentos do golpe contra o governo do presidente Hugo Chávez, em abril de 2002, na Venezuela.
Os dois cineastas estavam na Venezuela realizando, desde setembro de 2001, um documentário sobre o presidente Hugo Chavez e o governo bolivariano quando, surpreendidos pelos momentos de preparação e desencadeamento do golpe, puderam registrar, inclusive no interior do Palácio Miraflores, seus instantes decisivos, respondido e esmagado pela espetacular reação do povo.
É apresentado o cenário em que se desencadeiam os acontecimentos de abril de 2002. A Venezuela está entre os cinco maiores países produtores de petróleo do mundo, sendo um dos maiores fornecedores dos Estados Unidos. Ao assumir a presidência, em 1998, Hugo Chavez passou a defender a distribuição dos rendimentos auferidos com o petróleo para investimentos sociais voltados à maioria do povo e intensificou as críticas às políticas liberais inspiradas nos EUA, o que levantou a ira das classes dominantes locais e do imperialismo norte-americano, acostumados a governos submissos. A partir de então, o governo de Hugo Chavez e a “revolução bolivariana” passariam a enfrentar, diariamente, uma verdadeira cruzada na mídia empreendida pelos cinco canais de televisão privada do país.
A cruzada foi respondida com o avanço da mobilização e a organização da grande massa de explorados do país, abrangendo mais de 80% da população pobre. Em 1999 foi aprovada, por meio de referendo popular, a nova Constituição da Venezuela. Ela ampliou a participação política das massas populares através da organização dos círculos bolivarianos pelos bairros e favelas.
Com bastante propriedade, o documentário consegue mostrar a permanente campanha de mentiras urdida pelos meios de comunicação contra o governo de Hugo Chavez, as relações da grande mídia com a elite econômica, militares dissidentes e a articulação dos EUA na manipulação dos fatos. Evidencia também a intervenção direta do imperialismo norte-americano na organização do golpe, em sua preparação e organização na embaixada americana em Caracas que foi, posteriormente, comprovada com documentos.
Como disse o então diretor da CIA George Tenet, em entrevista na TV Venezuelana, dias antes do golpe, Chavez “não está preocupado com os interesses dos EUA”. As articulações que envolveram a grande mídia na tentativa golpista foram por ela mesma reveladas, momentos depois de empossarem Pedro Carmona. Momentos, aliás, muito bem registrados no documentário: mostram a arrogância do procurador, designado por Carmona, ao anunciar a dissolução do Congresso, da Corte Suprema e revogar a Constituição, e depois de algumas horas, todo assustado, ao ser preso, num canto de uma sala do palácio.
Outro aspecto importante do documentário é a revelação da manipulação dos canais de televisão comerciais sobre os responsáveis pelos assassinatos dos manifestantes em 11 de abril de 2002. Todos os canais privados de televisão que, junto à imprensa escrita e radiofônica, justificaram o golpe de estado de 11 de abril com uma edição de imagens em que aparece um grupo de apoiadores de Chavez, situados na Ponte Llaguno de Caracas, realizando disparos.
Estas imagens foram utilizadas para afirmar que "Chávez foi quem ordenou disparar contra a multidão". "A revolução não será televisionada" demonstra, ao apresentar a edição completa da seqüência de imagens (manipulada na edição das TVs), que os grupos situados sobre a Ponte Llaguno de Caracas respondem ao fogo de franco-atiradores (estes sim atiram nos manifestantes) e não disparam sobre os manifestantes.
O ponto alto do documentário é registrar a força das massas exploradas que derrotam os golpistas e restituem o governo a Hugo Chavez. O povo enfrentou e passou por cima de toda a mentira, fraude, manipulação da informação, da repressão iminente e mostrou que é mais forte. Não aceitou as “notícias”, recusou-as e saiu às ruas na manhã de sábado, 13 de abril, para denunciar que Chavez “não renunciou! Está seqüestrado!” e “não te queremos Carmona! Ladrão!”. Centenas de milhares de pessoas nas ruas cercam o Palácio Miraflores para exigir “Queremos a Chavez!” e clamar “Chavez amigo, o povo está contigo!”.
Um ponto importante a ser identificado e debatido: durante a noite do dia 11 de abril e na madrugada do dia 12, o Palácio Miraflores foi cercado e os golpistas ameaçaram bombardeá-lo caso Chavez não renunciasse. Chavez resistia e afirmara que não renunciaria. As horas passam e o prazo dado pelos golpistas estava por terminar.
A maioria do governo considerou que não havia saída: “O jogo acabou... é a vitória da morte” afirmara seu Ministro do Desenvolvimento. O Conselheiro Político expressou que “os adversários eram muito poderosos e não deu tempo... Não organizamos uma política de comunicações”. Por volta das 3:30 h da madrugada, Chavez comunica que sairia e se entregaria, mas sem renunciar, para ficar claro que se tratava de um golpe. Um sinal de que aquele não seria o desfecho final é manifestado pelo próprio Chavez, na saída do Palácio, diante da afirmação de um aliado que grita: “Presidente voltaremos”. Chavez afirma “Ora! Nem fomos embora”. Porém a decisão de se retirar e ceder às chantagens revela uma certa subestimação da capacidade do povo empreender resistências vigorosas e múltiplas a ponto de derrotar os golpistas. E mais: indica que a organização das massas exploradas para resistir a estas situações não era uma possibilidade presente na consciência política das forças que apóiam o governo de Hugo Chavez. Portanto, não poderiam vislumbrá-la e dela lançar mão. Apenas se conformaram: “Não havia saída”, “O jogo acabou”. Para eles, não faltava uma política para organizar as classes dominadas, mas sim o que “não organizamos [foi] uma política de comunicações”.
A preparação e organização dos trabalhadores e das massas populares para fazer frente ao antagonismo das classes dominantes e do imperialismo norte-americano, que a luta de classes coloca na ordem do dia, não pode depender da iniciativa “espontânea” das massas exploradas.
O fato de, neste episódio, elas terem se levantado e vencido o golpe não poderia justificar a manutenção desse nível de organização política. Debilidade que se evidenciaria perigosa para a defesa dos interesses do povo venezuelano. Estes pontos estimulam todos os revolucionários e verdadeiros democratas a refletirem sobre a luta antiimperialista. A experiência recente da América Latina é rica neste sentido. Cabe aprender com os erros e não se contentar com as insuficiências que batalhas vitoriosas possam ocultar, desviando o povo do caminho da luta pela libertação nacional. Ao contrário dos governos que estão até a alma comprometidos em garantir os interesses do capital financeiro internacional, o governo Chavez segue tomando medidas que atingem o imperialismo e as classes dominantes da Venezuela.
Os acontecimentos registrados pelo documentário levaram o presidente Hugo Chavez e a maioria de seu governo a avançarem e implementarem medidas de estímulo à organização política do povo venezuelano a fim de resistir à ofensiva do imperialismo e impulsionar a “revolução bolivariana”.
Ficha Técnica:
Filmado e dirigido por: Kim Bartley e Donnacha O’Briain
Produção: Power Picture associada à Agencia de Cinema da Irlanda
Edição: Angel H. Zoido
Produtor Executivo: Rod Stonemann
Produzido por: David Power
Irlanda, 2003.
Duração:74 minutos, legendas em português.
Fonte: www.cecac.org.br
Peões
O diretor Eduardo Coutinho (Santo Forte) leva às telas as greves de 1979 e 1980 no ABC paulista, contada pelas pessoas que participaram do evento e não ascenderam socialmente desde então.
Sinopse
A história pessoal de trabalhadores da indústria metalúrgica do ABC paulista que tomaram parte no movimento grevista de 1979 e 1980, mas permaneceram em relativo anonimato. Eles falam de suas origens, de sua participação no movimento e dos caminhos que suas vidas trilharam desde então. Exibem souvenirs das greves, recordam os sofrimentos e recompensas do trabalho nas fábricas, comentam o efeito da militância política no âmbito familiar, dão sua visão pessoal de Lula e dos rumos do país.
Ficha Técnica
Título Original: Peões / Gênero: Documentário / Tempo de Duração: 85 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2004 / Estúdio: Videofilmes / Distribuição: Videofilmes
Direção: Eduardo Coutinho / Produção: Maurício Andrade Ramos e João Moreira Salles
Fotografia: Jacques Cheuiche / Edição: Jordana Berg
Premiações- Recebeu 2 indicações ao Grande Prêmio Cinema Brasil, nas categorias de Melhor Diretor e Melhor Documentário.
- Ganhou o Candango de Ouro de Melhor Filme, no Festival de Brasília.
Curiosidades
O projeto de gravar dois documentários sobre a campanha presidencial de 2002 nasceu a partir de conversas entre a Videofilmes e a Rede Globo. O projeto inicial previa que João Moreira Salles acompanharia a campanha de Lula no 2º turno e Eduardo Coutinho seguiria a campanha de seu adversário no mesmo período. Com a saída da Rede Globo, o projeto original foi alterado.
- Para definir os trabalhadores que apareceriam em Peões, o diretor Eduardo Coutinho fez uma pesquisa a partir de fotografias e filmes da época das greves de 1979 e 1980, em busca de pessoas que haviam participado do movimento mas não haviam ascendido socialmente.
- Os filmes pesquisados foram ABC da Greve (1990), Linha de Montagem (1982) e Greve.
- Eduardo Coutinho entrevistou quase 50 pessoas, sendo que os depoimentos de 21 foram escolhidas para fazer parte do filme.
- Peões foi rodado entre 28 de setembro e 27 de outubro de 2002, ainda durante a campanha presidencial.
- Lançado nos cinemas em 26 de novembro de 2004, na mesma data de Entreatos, que também trata da campanha de Lula à presidência.
Extraído de http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/